11,98 % – Nesta segunda dia 12 , mobilização em frente à ALES a partir das 14:00hs .
Às 16 horas no Tribunal de Contas , Sindilegis e CUT se reúnem com Domingos Taufner .
A semana que sucedeu o movimento de ocupação do Plenário, foi marcada pelo apoio dos setores sociais aos servidores e ao movimento, pelo ataque de A Gazeta e pela repressão dentro da Ales.
Os servidores e o Sindilegis, receberam muitas manifestações de apoio de entidades sociais e sindicais. Toda a direção da CUT esteve na Assembleia Geral Permanente do dia 5, e também o presidente da Fenale. Os trabalhadores, reafirmaram seu apoio ao sindicato, aos servidores e ao movimento. Os dirigentes sindicais se alternaram na defesa dos 11,98%, e decidiram sobre uma nota pública sobre a ocupação à sociedade.
O presidente da CUT- José Nunes, reafirmou o apoio da Central, disse que o movimento é de luta de classes, não tem relação político-partidária que a presença da CUT estabelece isso. Falou também que o apoio de todos é necessário, toda indignação tem que ser manifestada, e se tiver que ir pra rua, a CUT vai.
Também o presidente da Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos Federal, Estaduais e do Distrito Federal- Fenale, Gaspar Bissolotti Neto esteve presente . Gaspar lembrou que esteve há dois anos, com os servidores quando da luta pela incorporação dos 11,98%. Que tudo o que está acontecendo com os servidores do legislativo capixaba, está sendo passado à todas as entidades filiadas à Fenale. Pediu que os servidores tenham mais participação e união.
Mais abuso na Ales
Após o dia 29 de novembro, do movimento de ocupação, para entrar na galeria, as pessoas estão sendo fichadas. Além de se identificar na portaria da Assembleia Legislativa, o cidadão é submetido a um novo processo na entrada das galerias.
Posso entrar?
Aluísio Brandão, é pensionista, aos 85 anos de idade, foi professor de diversas autoridades, ainda tem que se cadastrar para entrar na galeria. Fato que achou estranho, e chegou a perguntar se podia entrar.
Aos 85 anos de idade, o pensionista Aluísio Brandão, teve que se cadastrar para entrar na galeria. Presença constante nas manifestações da reposição, desde o primeiro dia. Participou do protesto na ocupação do Plenário , acredita que com muita luta vai ser pago. E assim que for conseguido, pretende ajudar os três filhos e oito netos.
Aluísio é viúvo da Procuradora da Assembleia Legislativa, Berenice Calvas Brandão, falecida há 11 anos em virtude de um câncer. Tempos depois da morte da mulher, foi chamado por colegas dela a se associar ao sindicato, a participar das atividades. Pessoa afável, terna, é também professor aposentado. Lecionou Química nos cursos de Engenharia da Ufes tendo sido inclusive, professor de três ex-governadores, e do Deputado José Esmeraldo. Agora, participa do movimento dos 11,98%, um direito, que a falecida esposa, e funcionária ,não teve tempo de ver ressarcido.