Sindilegis-ES quer revisão da reestruturação na ALES

O Sindilegis-ES voltou à ativa para repudiar a forma como a Presidência da Assembleia Legislativa vem encaminhando a reestruturação administrativa na Casa, centrada na falta de transparência, do diálogo com os servidores e de critérios claros e bem definidos.

A reestruturação vem sendo feita sob a alegação da necessidade de adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal e à Constituição Federal, conforme recomenda o Ministério Público-ES, com cortes de cargos para substituição de comissionados por efetivos.

Porém, o Sindicato não admite que essa reestruturação seja utilizada para legitimar práticas retrógradas dentro da Assembleia Legislativa, como o apadrinhamento, o nepotismo, o fisiologismo e a centralização de poder.

Desde o início, o Sindilegis-ES acompanha de perto todo esse processo, mas estranhamente a participação efetiva da entidade e dos servidores tem sido limitada e cerceada. A entidade não concorda com a centralização das principais ações e decisões nas mãos do presidente, do o Secretário Geral da Mesa e do Procurador Geral da Casa.

Tendo em vista o descontentamento geral, o Sindicato também solicitou no dia 20 de janeiro uma reunião com urgência para discutir os critérios da reestruturação. “No entanto, até o momento não houve qualquer manifestação da Presidência da Mesa, o que reforça o total descaso com a categoria”, ressalta o presidente do Sindilegis-ES, Leandro Machado.

O fato do processo ter sido encaminhado no apagar das luzes da atual Legislatura, mostra a falta de respeito também para com os parlamentares eleitos e reeleitos, que serão obrigados a assumir as decisões já tomadas.

“Além disso, as incertezas geradas pelas mudanças trouxeram um clima de instabilidade profissional e emocional – tanto para os servidores efetivos quanto para os comissionados -, numa época delicada e inoportuna, próximo ao Natal e ao período de férias da maioria dos servidores”, alerta Leandro.

O Sindicato exige que a reestruturação administrativa da ALES seja reavaliada e que entre na prioridade dos trabalhos da próxima Legislatura e para isso quer contar com o apoio de todos os deputados eleitos e reeleitos.

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